Mutirão realizado pelos Cejuscs de primeiro e de segundo graus de Campinas garante pagamento de R$ 620 mil a trabalhadores de Mogi Guaçu e Estiva Gerbi

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Um mutirão realizado pelos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus (Cejusc-JT) de Campinas homologou, em um único dia, 59 acordos envolvendo processos em tramitação na vara do trabalho de Mogi Guaçu. Realizada na terça-feira (10/10), a ação garantiu o pagamento de R$ 620 mil a trabalhadores do município localizado a 70 quilômetros de Campinas e também para os de Estiva Gerbi, que integra a jurisdição da vara.

Para receber as 177 pessoas que participaram do mutirão, os Cejuscs-JT de Campinas organizaram dez mesas de conciliação, com mediações nos períodos da manhã e da tarde. Foram designadas 199 audiências e realizadas 99. Desse total, 39 terminaram em acordo, com destaque para uma ação plúrima, na qual foram solucionados 20 conflitos entre trabalhadores e empregador.

Cada uma das mesas foi conduzida por um servidor-mediador, supervisionado pela juíza do trabalho Ana Cláudia Torres Vianna, responsável pelo Cejusc de 1º Grau de Campinas. Além disso, outras duas mesas de apoio apoiavam as demais, sobretudo com atendimentos extrapauta.

A iniciativa de realizar o mutirão para auxiliar a Vara do Trabalho de Mogi Guaçu foi aprovada em reunião realizada no final do mês de setembro no Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Nupemec).

Para o desembargador José Otávio de Souza Ferreira, coordenador do Nupemec, a ação contribui para a efetividade e celeridade da prestação jurisdicional. "Com a efetividade, por acreditar que uma solução consensual construída pelas partes, com a supervisão do Estado Juiz, normalmente produz efeitos mais justos e concretos que as decisões impostas; e com a celeridade, porque trabalhos como estes que vêm sendo executados pelos Cejusc's, com a orientação e aprovação do Nupemec possibilitam a realização de pautas planejadas e concentradas, possibilitando a realização de um maior número de audiências, em um menor espaço de tempo", complementa. Ele também destaca a atuação consciente e responsável dos magistrados e servidores envolvidos nesse trabalho, que são treinados e capacitados através de cursos específicos ministrados pela Escola Judicial da 15ª Região, "para que possam aplicar de forma exitosa os métodos de solução negociada de conflitos."

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Comunicação Social