Seminário reúne cerca de 30 juízes na Escola Judicial do TRT-15 para aprimoramento profissional

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A Escola Judicial (Ejud) do TRT da 15ª Região promoveu nestas quinta e sexta-feira, 23 e 24 de novembro, o Seminário Regional "Integrando papéis na construção de novos cenários", para aproximadamente 30 juízes titulares e substitutos da Circunscrição de Campinas. Essa foi a segunda turma de magistrados da circunscrição a participar do evento, que já foi realizado, para o primeiro grupo, nos dias 3 e 4 de agosto, e ainda terá a terceira turma, em 5 e 6 de dezembro. Ministrado pelo juiz aposentado do TRT-4 (RS) Carlos Alberto Zogbi Lontra e pela psicóloga Daniela Régio Lontra, pós-graduada em gestão empresarial e coaching, o encontro também foi promovido este ano nas cidades de Araçatuba, São José dos Campos, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Sorocaba.

Na abertura das atividades, Lontra antecipou que o seminário é um "desdobramento" do Curso de Desenvolvimento de Gestores da Área Judicial de 1ºGrau, desenvolvido por ele e Daniela a partir de uma proposta da Ejud e aplicado, no biênio 2014-2016, em todas as oito circunscrições da 15ª Região, que têm sede em Araçatuba, Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba. Segundo o magistrado, a iniciativa, sem precedentes em todo o País, por, entre outras características, reunir num único curso magistrados e diretores de secretaria, repercutiu tanto que já foi promovida também em vários outros regionais trabalhistas, como, por exemplo, a 1ª Região (RJ), a 5ª (BA), a 6ª (PE), a 14ª (RO e AC), a 18ª (GO) e a 16ª (MA). Além disso, complementou Lontra, o curso passou pela pré-seleção do Prêmio Innovare deste ano, uma das mais importantes premiações concedidas a iniciativas da Justiça brasileira.

A programação do encontro pôs em debate temas como liderança, gestão de conflitos, comunicação e gestão participativa. Entre outros recursos, Lontra e Daniela recorreram a ninguém menos do que os chamados Os Três Tenores – as maiúsculas aqui se justificam –, o italiano Luciano Pavarotti e os espanhóis Josep Carreras e Plácido Domingo. Após exibir um vídeo em que o trio, no concerto realizado em Los Angeles, em 1994, nos dá sua maravilhosa versão de La dona è mobile, sob a regência de Zubin Mehta, Lontra perguntou aos juízes o porquê da associação, às atividades do seminário, da célebre aria da ópera Rigoletto, de Giuseppe Verdi. "Ao cantarem juntos, eles deixaram de ser grandes tenores? Perderam sua individualidade?", tornou a questionar o professor, após os magistrados invocarem conceitos como harmonia e trabalho em equipe, entre outros. "Esses três tenores, que estão entre os maiores, da história, trilharam carreiras vitoriosas e, no entanto, tiveram a humildade de cantar juntos, construindo algo grandioso", afirmou Lontra. "Em conjunto, podemos construir algo ainda mais significativo do que o que faríamos individualmente. É possível trabalharmos juntos, sem que um ofusque o brilho do outro", arrematou.

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