Cerca de 70 servidores participam de curso de formação inicial
Colaborou Júlia Pereira
Teve início nesta segunda-feira, 15/10, no auditório 1 da Escola Judicial, a fase presencial do curso de Formação Inicial de Servidores, promovido pela Ejud do TRT-15. A cerimônia de abertura contou com a presença da vice-diretora da escola, desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann, que desejou boas-vindas aos cerca de 70 servidores de oito circunscrições da 15ª. A magistrada comentou ainda a programação dos cinco dias de curso e ressaltou a importância da formação. "Nada como conhecer o tribunal, conhecer efetivamente as pessoas. O mundo está cada vez mais virtual e é importante este contato."
A programação terá a presença das desembargadoras Gisela Rodrigues Magalhães de Araujo e Moraes e Ana Amarylis Vivacqua de Oliveira Gulla, respectivamente presidente e vice-presidente eleitas para o biênio 2018-2020, que discorrerão sobre "Justiça do Trabalho no Mundo Contemporâneo".
Ainda entre os palestrantes estão Adlei Cristian Carvalho Pereira Schlosser, diretor-geral do tribunal, Gustavo Fachim, secretário de gestão de pessoas, e o Cel. Carlos de Carvalho Júnior, assessor de Segurança e Transportes do TRT-15. A formação tem carga horária total de 33 horas/aula, tratando temas como desenvolvimento na carreira, medidas preventivas e corretivas para a manutenção da saúde e segurança do trabalho, além de outros.
Programação contou com palestra sobre ética no serviço público
No período da tarde, coube ao desembargador Ricardo Regis Laraia ministrar a palestra "Ética no serviço público", com abordagem sobre o que é ser ético, o que é servir, a quem serve o servidor público e como podemos ser éticos no trabalho público. O magistrado admitiu, de início, a dificuldade do tema, principalmente por não ser uma lição a ser aprendida, mas uma reflexão para a construção interna e individual de uma "tábua de valores".
Dentre os diferentes aspectos da ética, o magistrado procurou aplicar os conceitos à Justiça do Trabalho, onde os servidores devem se conscientizar de que atendem "partes em conflito", e não "pessoas em conflitos", e que o objetivo é tentar prestar o melhor serviço possível, da mesma forma como gostaríamos de receber.
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