Décima Quinta é representada em ato no centro de São Paulo relacionado à Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

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Aproveitando o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, lembrado sempre em 30 de julho, foi organizada pela Secretaria Estadual de Justiça na segunda-feira (30) um ato que marcou a abertura da Semana Nacional de Enfrentamento. O evento foi aberto por uma breve solenidade, que contou com a presença do governador do Estado de São Paulo, Márcio França, e do secretário de Justiça, Márcio Elias Rosa. O presidente do TRT-15, desembargador Fernando da Silva Borges, foi representado na ocasião pelo presidente do Comitê Regional de Erradicação do Trabalho Escravo, Tráfico de Pessoas e Discriminação da 15ª, desembargador Eduardo Benedito de Oliveira Zanella. Ao longo da manhã, organizações que atuam na prevenção e combate ao tráfico de pessoas junto a diversos públicos e setores da sociedade montaram estandes em frente ao prédio da Secretaria e distribuíram material informativo.

De acordo com dados da ONU citados pela Secretaria de Justiça, o Brasil registra 3 mil novos casos de tráfico de pessoas por ano. No total, segundo a secretaria, são cerca de 360 mil vítimas de tráfico humano no Brasil. Ainda segundo a ONU, um terço das vítimas de tráfico de pessoas é formado por menores de idade. As mulheres e meninas representam 71% dos indivíduos que caem nas mãos de traficantes e redes criminosas. Os migrantes também estão entre os alvos do tráfico humano. O CAMI (Centro de Apoio e Pastoral do Migrante), cujo trabalho foca a prevenção e o combate a esse tipo de crime, foi uma das entidades que participaram da ação.

O Coração Azul

Tanto no Brasil como no exterior a campanha de combate ao tráfico humano é simbolizada por um coração azul. De acordo com a ONU, ela reflete a tristeza das vítimas e insensibilidade daqueles que compram e vendem outros seres humanos. Também mostra o compromisso da ONU – cuja cor oficial é o azul – com a luta contra esse crime, que transforma pessoas em mercadoria e representa uma grave violação dos direitos humanos.

 

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