Cerca de 100 estudantes visitaram nesta quarta-feira, 7/3, a sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas. Ao todo foram 33 alunos do curso de direito da Universidade São Francisco (USF) de Campinas, e 68 estudantes do curso técnico de serviços jurídicos, sendo 27 da Escola Técnica Estadual Professor José Ignácio Azevedo Filho (Etec de Ituverava) e 41 da Escola Técnica Estadual Centro Paula Souza (Etec de Itararé).

Os estudantes vieram acompanhados dos professores Adelaide Albergaria Pereira Gomes e Tiago Luis Saura (USF), Thiago da Silva Galerani e Gustavo Stuque (Etec-Ituverava) e Herega Casagrande Carlos dos Santos, Everton Furlani e Daniele Judeikis (Etec-Itararé).

A visita, organizada pela Escola Judicial da 15ª, teve início no auditório do Pleno, localizado no terceiro andar do edifício-sede da Corte, onde os estudantes participaram da sessão de fotos com a beca, assistiram ao vídeo institucional do TRT-15 e, depois, assistiram, durante uma hora, à sessão da 1ª Seção de Dissídios Individuais (SDI-I), presidida pelo desembargador Luiz Antonio Lazarim. Após saudar os visitantes, o magistrado explicou a eles o funcionamento e a competência da SDI-I.

Do Pleno, os estudantes seguiram para o Centro de Memória, Arquivo e Cultura (Cmac), onde conheceram as novas instalações.

A visita foi concluída com uma palestra proferida na Escola Judicial pelo seu diretor, desembargador Manoel Carlos Toledo Filho.

O magistrado também fez uma análise sobre a reforma da trabalhista, aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional. Para o desembargador, a reforma, feita de forma apressada e sob a perspectiva patronal, levou muito pouco em conta o interesse do trabalhador. Ainda tratando da nova legislação trabalhista, Manoel Carlos abordou o tabelamento dos valores a serem pagos a título de dano moral, que, em seu entendimento, caminha para ser considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

O diretor da Escola Judicial disse aos visitantes que é muito importante que todos acompanhem os desdobramentos da reforma trabalhista, que ainda poderá sofrer modificações no âmbito do Poder Legislativo, onde tramita medida provisória sobre o tema.