O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Walmir Oliveira da Costa conheceu na última sexta-feira (20/4), as novas instalações do Centro de Memória, Arquivo e Cultura do TRT, antes de proferir palestra, a convite do vice-presidente judicial da 15ª, desembargador Edmundo Fraga Lopes. Entusiasta da preservação histórica e cultural, o ministro, que foi membro titular da Comissão de Documentação do TST, elogiou muito as instalações do CMAC, inauguradas em 20 de fevereiro passado, e enfatizou as facilidades que são proporcionadas aos visitantes para que possam consultar o acervo.

Para o vice-presidente judicial do TRT-15, desembargador Edmundo Fraga Lopes, que também preside a Comissão de Preservação da Memória da Justiça do Trabalho da 15ª Região, o interesse do ministro pelo CMAC representa, além de mais um incentivo ao trabalho que vem sendo desenvolvido por toda a equipe do Centro de Memória, a certeza de que o trabalho realizado está no caminho certo. O desembargador reforçou que o objetivo do CMAC é de "cativar os visitantes pela relevância do que representa a Justiça do Trabalho da 15ª Região, em nosso estado e no país". O magistrado ressaltou ainda o ganho obtido com a adequação do espaço aos padrões mais modernos de exposição de acervos documentais e museológicos, com recursos audiovisuais que possibilitam atualizações e configuração espacial.

Três momentos distintos

Com inauguração das atuais instalações do CMAC, foram ampliadas a área de exposições e melhoradas as condições de acessibilidade. O espaço oferece ainda ferramentas mais modernas de exposição permanente dos acervos documentais e históricos. Nele, o visitante passa três momentos distintos. O primeiro, que registra a evolução da história do trabalho, abordando-se as relações laborais desde o trabalho escravo, passando pela Revolução Industrial, até o momento das conquistas sociais. O segundo retrata a história da Justiça do Trabalho no Brasil e, particularmente, do TRT-15, com informes da jurisdição e acontecimentos representativos no período de 1986 a 2017. No terceiro, é apresentado o projeto "Painel da Memória", que contou com a colaboração de magistrados e servidores, num ambiente expressivo, cooperativo e de construção coletiva. Entre as entidades que preservam a cultura e contribuíram para a concretização do novo espaço estão o Museu Nacional de Belas-Artes, Museu da República, Museu Imperial e do Centro de Memória da Unicamp.