O trabalho desenvolvido pela juíza Eliana dos Santos Alves Nogueira, diretora do Fórum Trabalhista de Franca, titular da 2ª Vara do Trabalho e coordenadora do Juizado Especial da Infância e da Adolescência (Jeia) do município, para combater o trabalho infantil e estimular o ingresso de adolescentes em programas de aprendizagem ganha destaque no calendário "Juntas Impactamos", que será lançado em São Paulo nesta segunda-feira (28/1), com o objetivo de divulgar as ações de 33 mulheres, com as mais variadas atuações profissionais, para garantir direitos sociais e humanos no País.

Idealizado pela advogada e gestora de políticas públicas Juliana Felicidade Armede e pelo fotógrafo Chico Max, com o apoio do padre Paolo Parise, da Missão Paz, e de Roque Pattussi, do Centro de Apoio e Pastoral do Migrante (Cami), entre outros, o projeto visa "chamar a atenção para o poder de transformação social através da experiência de conviver". Segundo seus organizadores, a história do calendário vai além da produção de imagens e textos e da escolha das datas. "Ela tem um pedaço da vida de cada uma das mulheres que nele aparecem. Tem propósito de impacto social e a ambição de juntar mais gente para que, neste ano de 2019, todos possamos, de alguma maneira, mudar nossas vidas e as vidas daqueles que, conhecidos ou desconhecidos, vivem a vida junto com a gente."

Com uma tiragem de 1 mil exemplares, os calendários serão compartilhados entre os envolvidos no projeto e distribuídos de forma livre, "como um presente para quem o receber". Em cada mês há uma data destacada, a começar pelo dia 28 de janeiro, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Ao longo do ano, serão difundidos conteúdos e informações sobre o que significa aquela data e sobre o trabalho de cada uma das mulheres que ilustram o mês correspondente. Os vídeos e imagens captados durante o processo de sua elaboração também serão publicados ao longo dos meses nas páginas "Juntas Impactamos" no Facebook e Instagram, acompanhadas da #juntasimpactamos.

Além do Cami e da Missão Paz, o projeto conta com o apoio do TRT-15, do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União, do Ministério do Trabalho, da Câmara de Vereadores de São Paulo, da OAB-SP e da Universidade Estadual de Campinas.