É preciso refletir e repensar a comunicação, diz a presidente do TRT-15, na abertura do curso de desenvolvimento de gestores

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"As novas formas de atuação, o trabalho virtual, as mensagens eletrônicas sob todas as formas e as muitas ofertas e formatos de comunicação, ao mesmo tempo em que aceleram a troca de informações e de conhecimento, distanciam as pessoas e mudam os relacionamentos. Estamos sujeitos a ruídos e interferências que podem ser fatais aos resultados esperados pelas instituições. Refletir e repensar o comunicar-se é fundamental para que cumpramos nossos objetivos." Com essa mensagem, a presidente do TRT-15, desembargadora Gisela Rodrigues Magalhães de Araujo e Moraes, abriu os trabalhos do curso de "Desenvolvimento de gestores" do Tribunal, na manhã desta quinta-feira, 9/5, no anfiteatro da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em Campinas. A atividade de capacitação, que faz parte do Plano de Ação Formativa da Escola Judicial da 15ª Região (Ejud-15) e tem como tema central neste ano a "Comunicação Institucional", será ministrada até esta sexta, 10/5, aos cerca de 130 servidores que exercem cargo ou função de natureza gerencial na esfera administrativa ou judicial em 2º grau de jurisdição da Corte.

 

A desembargadora Gisela Moraes noticiou que a administração do TRT-15 está trabalhando na implementação de novos formatos para garantir maior eficácia à comunicação interna e institucional do Tribunal. A presidente da Corte também destacou o papel da capacitação dos servidores nesse movimento: "A preocupação permanente com o desenvolvimento das habilidades técnicas e comportamentais de nossos gestores faz toda a diferença nos resultados que apresentamos à sociedade". Ela destacou, ainda, as transformações dos recursos humanos "nesses 33 anos do TRT-15, em que chefes passaram a ser líderes, líderes tiveram que aprender a ser administradores e os administradores passaram a ser estrategistas na relação dialética com as equipes de trabalho".

O desembargador Carlos Alberto Bosco, vice-diretor da Ejud-15, deu as boas-vindas aos servidores e agradeceu a acolhida à professora doutora Alessandra Benedito, coordenadora do curso de Direito do Mackenzie e que também compôs a mesa de abertura do evento. O magistrado elogiou a qualidade da atividade de formação oferecida em parceria com a Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), organização profissional e científica sem fins lucrativos que tem o objetivo de fortalecer a comunicação institucional, e apresentou o currículo das docentes responsáveis pelo curso.

 

Transformar a comunicação no TRT

"Dez entre dez empresas, sejam elas públicas ou privadas, têm problemas na comunicação", asseverou Vânia Bueno Cury, ao comentar as necessidades externadas pelos servidores do TRT e que deram origem à demanda por um curso específico no Plano de Ação Formativa da Ejud-15. Vânia é graduada em Comunicação e mestre em Desenvolvimento Organizacional e Mudanças Positivas na Case Western Reserve University, em Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos. Ela atua como docente em cursos de graduação, pós-graduação e Master in Business Administration (MBA).

 

Ao explicar o mote do curso, "Comunicação que transforma: estratégias e habilidades em foco", Vivian Cristina Rio Stella disse que o objetivo da atividade é "transformar a comunicação do TRT-15, com novas formas de fazer essa interação interna e externa". Vivian é graduada e doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde cursa atualmente pós-doutorado em Sociolinguística Interacional. Ela também é membro do Grupo Atelier: Linguagem e Interação no Trabalho e coaching nas áreas de autoconhecimento, comunicação, liderança e educação de adultos.

 

As docentes enfatizaram que são "facilitadoras" do processo de aprendizagem. "Nós não temos a pretensão de ficar aqui dando todas as receitas prontas, porque a comunicação não é um conjunto de regras prontas. É como fazer um bolo: a partir da mesma receita cada um vai dar o seu toque. A comunicação não pode ser um conjunto de técnicas e procedimentos estanques", concluíram.

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Comunicação Social