Na tarde desta quarta-feira, 27/3, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região recebeu a visita de 43 estudantes de direito da Universidade Estácio de Sá, de Ribeirão Preto, e do Centro Universitário da Fundação Octávio Bastos (Unifeob), de São João da Boa vista. A titular da 5º Vara do Trabalho de Ribeirão Preto e professora da Estácio, juíza Márcia Cristina Sampaio Mendes, acompanhou a visita junto com os professores da Unifeob, Odenir Donizete Martelo, Paula Bueno Ravena e Alexandre Barbosa Nogueira.

Ao chegarem à Corte, os alunos foram recepcionados pelo desembargador Jorge Luiz Souto Maior e pela presidente da Amatra XV, juíza Patrícia Maeda, com quem conversaram brevemente sobre a Justiça do Trabalho. Logo após, os universitários conheceram as dependências do Plenário "Ministro Coqueijo Costa", situado no 3º andar do edifício-sede do Tribunal, onde participaram da tradicional sessão de fotos com a beca na tribuna de sustentação oral, assistiram ao vídeo institucional e dialogaram com o decano do TRT-15 e presidente da 3ª Seção de Dissídios Individuais (3ª SDI), desembargador José Pedro de Camargo Rodrigues de Souza. O magistrado explicou o funcionamento do Tribunal e, também, falou sobre a SDI, cuja sessão de julgamentos os estudantes puderam assistir durante uma hora.

Seguindo a visita, conheceram o Centro de Memória, Arquivo e Cultura (CMAC), onde estão guardados documentos importantes para a história da Justiça do Trabalho no Brasil e da 15º Região. Entre os destaques da visita, os alunos puderam conhecer um emblemático processo sentenciado pela juíza Márcia Cristina, em que a magistrada reconheceu o vínculo de emprego e concedeu carteira de trabalho para um menino de 10 anos, depois que ele sofreu um acidente na fazenda em que trabalhava, acarretando na perda da visão do olho esquerdo.

Na sequência, os visitantes seguiram para o auditório 1 da Escola Judicial (Ejud), onde foram recebidos pelo juiz auxiliar da Vice-Presidência Administrativa, Renato Henry Sant'Anna, que, a convite do desembargador José Pedro, apresentou aos alunos um caso para que juntos pudessem  analisar e conhecer o trabalho de um juiz de primeiro grau. O objetivo foi incentivar os universitários a olharem para a Justiça do Trabalho como uma porta de entrada na atividade jurídica. "A Justiça do Trabalho sempre foi um ramo amigável ao ingresso profissional", complementou.

Em seguida, o desembargador José Pedro compareceu à Ejud para finalizar a conversa com os estudantes. O magistrado ressaltou a importância de se "buscar a conciliação de maneira imparcial" e lembrou que "ser bacharel não é só ter um diploma, é um conjunto de coisas, de experiências de vida. A minha missão hoje é acolhê-los e dizer que a Justiça não é dos juízes, ela é do nosso povo e todos têm a responsabilidade de construí-la".