Inscrições abertas para palestra com o neurologista César Galli Coimbra

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Referência internacional no tratamento de autismo e esclerose múltipla, neurologista Cícero Galli Coimbra realiza palestra gratuita na sede do TRT-15 na sexta-feira (27/9)

Um dos maiores especialistas mundiais em esclerose múltipla, autismo e outras doenças neurodegenerativas e autoimunitárias realiza, na sexta-feira (27/9), uma palestra gratuita na sede judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. O neurologista Cícero Galli Coimbra dialogará com o público das 10h30 às 12h30, no Plenário do TRT-15, localizado no 3º andar da Rua Barão de Jaguara, 901, centro, Campinas. As vagas são limitadas e os interessados em participar devem se inscrever neste link. Haverá emissão de certificado pela Escola Judicial do TRT-15 para os participantes.

"Em meados da década de 1980, havia 1 autista para cada 2.500 crianças normais. No ano passado, as estatísticas epidemiológicas relataram 1 autista para cada 40 crianças normais", explica o Cícero Galli Coimbra, que falará sobre a relação entre essa e outras doenças e os gastos com a Previdência Social. Ele explicará, ainda, detalhes do "Projeto Genoma Humano", consórcio de diversos países que trabalham juntos em uma das maiores pesquisas colaborativas da área biológica, com investimento de mais de 3 bilhões de dólares.

Professor livre-docente do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo, o médico Cícero Galli Coimbra desenvolveu o Protocolo Coimbra para o Tratamento de Doenças Autoimunitárias, no qual são usadas altas doses de vitamina D como recurso terapêutico para pacientes com esclerose múltipla. De acordo com o neurologista, o protocolo é utilizado atualmente por aproximadamente 50 médicos brasileiros e 53 médicos estrangeiros e está disponível em 13 línguas diferentes.

Uma das ideias defendida pelo neurologista é a de que muitos medicamentos são lançados apenas com o objetivo de manter o paciente vivo por mais tempo, sem que haja o objetivo de curá-lo. "As indústrias farmacêuticas lançam incessantemente no mercado terapêutico drogas extremamente dispendiosas e que não têm o objetivo de curar os pacientes. Elas se propõem apenas a reduzir a velocidade de progressão da doença, mantendo-os vivos por mais tempo, em uso por tempo indeterminado da droga, e que frequentemente produzem efeitos colaterais graves,  aumentando o sofrimento do paciente", afirma.

 
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