Magistrados e servidores participam de curso de atualização da mais nova versão do PJe

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Teve início na manhã desta segunda-feira, 19/8, o curso "PJe-2.4.0 – 2º Grau – Abordagem Teórica", promovido pela Escola Judicial do TRT-15 e pelo Comitê Gestor Regional do PJe-JT da 15ª, e que reuniu no auditório do Plenário Ministro Coqueijo Costa, no edifício-sede da Corte, cerca de 300 pessoas entre desembargadores, juízes e servidores. Nesta terça-feira, a abordagem do curso é voltada para os usuários do PJe de primeiro grau.

 

No primeiro dia do evento, a "exposição dialogada" ficou a cargo do secretário-geral judiciário do TRT-12 (SC) e membro do Comitê de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação e também do Comitê Gestor Regional do PJe do TRT-12, Roberto Carlos de Almeida, e da servidora do TRT-3 (MG) Nadja Maria Prates Públio. Nesta terça-feira, 20/8, a condução dos trabalhos está a cargo dos servidores Suzane Carreiro Bernardino Rondon (TRT-18, GO) e Felipe Barros de Paula Leite (TRT-21, RN). Todos os quatro expositores são integrantes do Grupo Nacional de Negócio do PJe.

Na cerimônia de abertura, compuseram a mesa os desembargadores Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa, diretora da Ejud-15, e Luiz Antonio Lazarim, coordenador do Comitê Gestor Regional do PJe-JT. A diretora da escola saudou os participantes e lembrou a necessidade do aprendizado constante para o aperfeiçoamento das habilidades no trabalho.

O desembargador Lazarim, grande defensor do processo judicial eletrônico na Justiça do Trabalho e, particularmente, na 15ª Região, enfatizou a necessidade de mudança de paradigmas para o abandono da cultura do papel. No que se refere propriamente ao processo judicial eletrônico, o magistrado lembrou que há sete anos o tribunal vem trabalhando com essa ferramenta mas que, lamentavelmente, muitos dos seus usuários ainda insistem em enxergar o processo apenas como virtual, e não exploram todas as possibilidades que o PJe pode oferecer.

 

O desembargador também criticou o uso de papel, em tempos de PJe, e afirmou que em seu gabinete, já há quatro meses não existe mais papel nem impressora, e que esse desafio deverá ser de todos, a partir de janeiro de 2020, quando não houver mais processos físicos no Regional. O magistrado lembrou ainda que, apesar de todas as queixas em relação ao PJe, "essa é uma realidade sem volta" e que qualquer crítica à ferramenta, como por exemplo, à sua velocidade ou disponibilidade, são frágeis diante de uma realidade do passado.

Batizada de Aroeira pelo ministro João Batista Brito Pereira, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em homenagem aos nomes de árvores da flora brasileira, a nova versão do PJe-JT, a 2.4.0. representa a maior das versões já implementadas até hoje, com significativa simplificação e melhora na acessibilidade pelos usuários. O condutor dos trabalhos no primeiro dia do curso, Roberto Carlos de Almeida, ressaltou o avanço da nova versão, que se utiliza de uma plataforma mais adequada aos trabalhos e proporciona maior flexibilidade do sistema, com objetivo de deixar para trás a cultura do "processo virtual" e passar a entender a ferramenta como um "processo com status eletrônico".

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