Desembargadores, juízes, servidores, estagiários e empregados terceirizados do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região participaram, no final do expediente de sexta-feira (31/5), da primeira edição do Sarau do Tribunal. Organizado pela Escola Judicial da Corte (EJud-15), o evento reuniu apresentações de originais e versões de músicas, poesias, fotografias, pintura, culinária e filme. Cerca de 150 pessoas participaram ou prestigiaram a reunião, que tinha como objetivo fazer uso da arte para fortalecer os vínculos e a integração entre as equipes da 15ª Região.

"O que liga a Rita, juíza, à Joyce, servidora da 9ª Vara de Campinas? O Claudinho, do Controle Interno, ao Fábio, dentista? Liga-nos, em princípio, o Tribunal, o amor pelo trabalho que desenvolvemos, que fazemos de forma tão adequada, alçando este órgão jurisdicional ao posto de mais produtivo do País. Mas muitas coisas podem nos conectar quando passamos a nos conhecer melhor, a fazer outras ligações", destacou a diretora da Escola Judicial do TRT-15, desembargadora Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa.

Para dar ressonância às palavras da magistrada, os integrantes do Coral do TRT-15 se infiltraram no público e realizaram um flash mob, com a canção Cio da Terra, de Mílton Nascimento, que trata da relação entre o homem e a terra. Além da apresentação inesperada, o evento contou também com uma imitação do Pato Donald, exibição de um curta-metragem, leitura de poesias, apresentação de piano, violino, viola, pinturas de mandalas e bolo confeitado.

Com o êxito do sarau, já está previsto outro para o segundo semestre de 2019. Ele deve ocorrer durante a celebração de fim de ano do Tribunal. "Muitos de nós têm dons, e é tempo de revelá-los. Que nos liguemos também pela arte nesses tempos tão conturbados", disse a desembargadora Maria Inês.

Projeto Escola, Arte e Cultura

Além do sarau, a Escola Judicial tem incluído arte em outras atividades do TRT-15. Palestras, cursos e treinamentos contam, desde o início deste ano, com apresentações artísticas relacionadas ao tema das capacitações. "Nesses tempos tão conturbados, a arte pode sim nos humanizar e transformar as nossas relações. Assim como nos humaniza, a arte também extrai de nós a reflexão. Por isso, precisamos humanizar os eventos do Tribunal. A gente aprende melhor quando temos o nosso coração tocado pela arte", disse a diretora da EJud-15.