Quem ama cuida, protege. Não estamos amando, cuidando ou protegendo, como deveríamos, os que ainda são vítimas do trabalho precoce, diz Carta de Aparecida
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Missa nesta sexta-feira encerrou a Semana da Criança
que alerta para necessidade de erradicação do trabalho infantil no País
que alerta para necessidade de erradicação do trabalho infantil no País
"Cuidar. Vocábulo de duas sílabas, com apenas seis letras, cujo significado e importância transcendem o simples pensamento, exigindo ação efetiva, notadamente quando os destinatários são crianças e adolescentes. Se no pretérito não avançamos o suficiente, precisamos – eu, tu, ele, nós, vós, eles, enfim, todos – conjugar esse verbo com força total, no presente e no futuro, do indicativo e do subjuntivo, no imperativo afirmativo, enfim, nos tempos e modos verbais", asseverou a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, desembargadora Gisela Rodrigues Magalhães de Araujo e Moraes durante a Missa de Encerramento da Semana da Criança, realizada na manhã desta sexta-feira, dia 18/10, na Basílica Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, sob coordenação do reitor do Santuário, padre Carlos Eduardo Catalfo.
Diante de milhares de fiéis presentes na Basílica e também de telespectadores da TV Aparecida, a desembargadora Gisela Moraes leu o conteúdo da Carta de Aparecida Contra o Trabalho Infantil e Pela Educação de Qualidade de Crianças e Adolescentes. O documento informa, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a existência de 2,516 milhões de trabalhadores infantis no País em 2016. "Quem ama cuida, protege. Não estamos amando, cuidando ou protegendo, como deveríamos, os que ainda são vítimas do trabalho precoce", diz a Carta de Aparecida.
Realizada pela quarta vez consecutiva, a Semana da Criança busca conscientizar a sociedade sobre a necessidade de erradicação do trabalho infantil. A iniciativa é do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (TST-CSJT), por intermédio do Comitê de Erradicação do Trabalho Infantil do TRT da 15ª Região, em parceria com o Santuário Nacional, Ministério Público do Trabalho, por meio da Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (COORDINFÂNCIA) e Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI).
Além de atividades lúdicas e educativas, durante o período de festejos da Padroeira, quando aumenta consideravelmente o fluxo de fiéis no município, são distribuídos na Basílica material informativo e o cata-vento, símbolo mundial de combate ao trabalho infantil, que também foi utilizado no andor de entronização da imagem de Aparecida no início da missa de encerramento. A cerimônia contou com a presença do presidente do Comitê de Erradicação do Trabalho Infantil da 15ª, desembargador João Batista Martins César, e do procurador do trabalho Ronaldo José de Lira. Também compareceram a diretora do Fórum Trabalhista de São José dos Campos, juíza Antônia Sant'Ana, titular da 3ª Vara do Trabalho, o juiz Marcelo Garcia Nunes, coordenador do Juizado da Infância e da Adolescência da região (Jeia) e titular da 4ª Vara do Trabalho, e o assessor econômico do TRT-15 Roberto Kenji Koga.
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Comunicação Social