Mulheres do TRT-15 passam a contar com espaços para diálogos e acolhimento

Mulheres do TRT-15 passam a contar com espaços para diálogos e acolhimento
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Magistradas, servidoras, estagiárias e trabalhadoras terceirizadas do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região contam agora com novos espaços de acolhimento e diálogos sobre temas femininos. Foram inaugurados na quarta-feira (7/12) dois Espaços Café: um no 13º andar do Fórum Trabalhista de Campinas e outro no pátio interno da sede administrativa. Com a participação de dezenas de mulheres, os eventos contaram com palestras da advogada, conselheira estadual da OAB-SP e presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de Campinas, Thaís Cremasco, que falou sobre assédio. 

Também dialogaram com as participantes a secretária de Gestão de Pessoas do TRT-15, Paula Toniatti, a juíza titular da 6ª vara do trabalho de Campinas, Ana Cláudia Torres Vianna, a desembargadora Luciane Storer, presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual no TRT-15, e as demais integrantes da Comissão, que conta com a advogada Thaís Cremasco em sua composição.

Iniciativa conjunta

Parte do projeto-piloto "Oficina da Mulher - Sua Participação no Poder Judiciário", iniciativa do Grupo de Trabalho Participação Feminina no Poder Judiciário e do Comitê Regional de Gestão de Pessoas, os Espaços Café têm como objetivo criar um ambiente acolhedor, com reuniões abertas, a cada três meses, para que as mulheres que atuam no Tribunal possam tratar de temas que afetam suas vidas dentro e fora do trabalho.

"O objetivo é assegurar às mulheres um local acolhedor de fala e de escuta, sem julgamentos, onde possamos colocar em prática a sororidade e construir juntas conhecimentos por meio da troca de experiências", destaca a desembargadora Luciane Storer. 

Nas primeiras palestras, a advogada Thaís Cremasco falou sobre o que caracteriza os assédios, sobre os danos que eles causam à integridade física, social e emocional de mulheres e sobre males causados pela nefasta naturalização de práticas assediosas. "Os dados oficiais costumam afirmar que pelo menos 70% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio. Quando sentamos em espaços como esses e ouvimos umas às outras, logo notamos que os números estão subestimados. 100% das mulheres já foram vítimas de algum tipo de assédio", destaca.

Unidade Responsável:
Comunicação Social