“Conciliar é Trabalhar de Mãos Dadas” em Presidente Prudente termina com mais de R$ 1 milhão em acordos

“Conciliar é Trabalhar de Mãos Dadas” em Presidente Prudente termina com mais de R$ 1 milhão em acordos
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R$ 1.148.500,00 foi o total apurado em cinco processos de uma pauta com 12 audiências de conciliação realizadas em Presidente Prudente nesta terça-feira, 28/3, na primeira edição de 2023 do projeto “Conciliar é Trabalhar de Mãos Dadas”, da Vice-Presidência Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. O evento aconteceu em duas etapas ao longo do dia. De manhã, no anfiteatro Cupertino, no Centro Universitário Toledo, o vice-presidente judicial, desembargador João Alberto Alves Machado, promoveu uma palestra, em que abordou os principais pontos do projeto, focado em promover a conciliação de conflitos diretamente nas cidades onde ocorrem, mobilizando empresas e trabalhadores para a construção do diálogo e solução consensual do processo.

Participaram também da mesa dos trabalhos da manhã o desembargador Fábio Bueno de Aguiar, representante do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Nupemec) do TRT da 15ª Região; o advogado e professor do Centro Universitário Toledo Fernando Batistuzo, o juiz auxiliar da VPJ, Guilherme Guimarães Feliciano, e o juiz coordenador do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) de Presidente Prudente, Régis Antônio Bersanin Nieddu. Entre os os ouvintes, prestigiaram a palestra, entre outras autoridades, os juízes locais Nelma Pedrosa Godoy Sant’Anna Ferreira, da 1ª Vara do Trabalho de Presidente Prudente e diretora do FT; Katia Liriam Pasquini Braiani, da 2ª VT, Rogerio Jose Perrud, auxiliar fixo 1ª VT e Mouzart Luis Silva Brenes, coordenador do Juizado Especial da Infância e Adolescência (Jeia) local. O juiz aposentado José Roberto Dantas Oliva também esteve presente.

À tarde, nas dependências do Cejusc, no Fórum Trabalhista, com ajuda dos magistrados locais, o vice-presidente judicial participou de uma rodada de audiências agendadas com os representantes dos trabalhadores e dos grupos econômicos que apresentam um alto nível de litigiosidade, indicados previamente pelos próprios juízes da cidade. O desembargador João Alberto Machado afirmou que a principal mensagem do projeto é que “uma sentença judicial não é a única resposta possível no âmbito do Poder Judiciário, e que a conciliação é uma outra solução possível e, muitas vezes, até mais adequada para os conflitos trabalhistas”. O magistrado ressaltou que o projeto não tem como intenção “resolver todos os problemas, todos os litígios que estão pendentes, porque é humanamente impossível, mas selecionar alguns casos que são emblemáticos e trazê-los à conciliação, e na medida do possível, conciliá-los”.

O evento em Presidente Prudente, realizado pela primeira vez no local, marcou a continuidade do projeto, criado em 2022. Ao longo do segundo semestre do ano passado, foi apresentado em Araçatuba, Ribeirão Preto e, por duas vezes, na cidade de São José dos Campos.

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Comunicação Social