Magistrados e servidores do TRT-15 visitam o CNPEM em comemoração aos 80 Anos da Justiça do Trabalho em Campinas
Nesta terça-feira, 15/10,um grupo de 20 pessoas, entre magistrados e servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, visitaram o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, como parte da programação comemorativa dos 80 anos da Justiça do Trabalho no município, que foi instalada em 6 de maio de 1944. No grupo estavam os desembargadores Samuel Hugo Lima (presidente), Tereza Aparecida Asta Gemignani, Susana Graciela Santiso, Wilton Borba Canicoba (vice-presidente judicial eleito para o biênio 2024/2026), Rita de Cássia Scagliusi do Carmo e Ana Cláudia Torres Vianna, além das juízas Daniela Macia Ferraz Giannini (auxiliar da Presidência) e Camila Ceroni Scarabelli.
#ParaTodosVerem: foto aérea do centro de pesquisa.
#ParaTodosVerem: grupo interage com físico do Síncotron sobre uma das linhas de luz.
Do escoamento do café pelas ferrovias a um dos maiores complexos de pesquisa em energia e materiais do mundo. Dois tempos tão distintos e incontestavelmente interligados. Nos anos 1940, Campinas vivenciava um processo de remodelação urbana, com o aumento do número de indústrias e do comércio. A população beirava os 135 mil habitantes e recebia migrantes atraídos pelo projeto de construção de um parque produtivo. Na Justiça do Trabalho, naquele ano de instalação, 557 processos foram ajuizados, o primeiro deles, sobre assédio moral. Depois de oito décadas, o Fórum Trabalhista do município, agora com 12 Varas do Trabalho, recebe em torno de 24 mil processos. Com 1,1 milhão de pessoas, o município é um dos maiores polos de ciência e tecnologia do Brasil. O contraste entre a Campinas de 1944 e a de 2024 reflete uma trajetória marcada por inovação e progresso, evidenciando também a importância da atuação da Justiça do Trabalho para intermediar as relações entre capital e emprego.
#ParaTodosVerem: visão geral da sala em que o diretor do CNPEM explica o funcionamento do centro. Todos estão sentados à mesa, em formato de U. Ao fundo, imagens são protejadas em um telão.
Com uma estrutura avançada que abriga os Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (responsável pela operação do Sírius), Biociências, Biorrenováveis e Nanotecnologia, além da Ilum Escola de Ciência, o CNPEM é exemplo vivo dessa evolução vertiginosa. A sua floresta tecnológica (as linhas de luz do Sírius levam o nome da fauna e da flora brasileiras) oferece suporte para pesquisas de ponta, com laboratórios de alta complexidade para atender as demandas da comunidade científica. O Sírius, de 4ª geração, com 14 linhas de luz em operação que desvendam a estrutura da matéria na escala de átomos e moléculas, é o mais sofisticado acelerador de partículas da América Latina. Só existem mais dois no mundo.
#ParaTodosVerem: sentados, o diretor do CNPEM explica o funcionamento dos laboratórios ao lado do diretor jurídico, do Dr. Samuel e da Dra. Tereza. À direita, outros participantes assistem à palestra.
O diretor-geral do CNPEM, Antonio José Roque da Silva, recebeu o grupo com uma palestra detalhada sobre as atividades da instituição, uma organização social que é supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “É fundamental que todos os segmentos da sociedade conheçam a importância do CNPEM para o desenvolvimento científico e tecnológico do país”, afirmou. Amparado pelo Novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, o CNPEM deu início ao projeto Órion, um complexo laboratorial de pesquisas avançadas em patógenos, com instalações inéditas no mundo.
#ParaTodosVerem: foto geral do grupo em frente a uma das linhas de luz.
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