Corregedor-Geral inspeciona aplicação do sistema AUD nas audiências da 15ª

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Dando prosseguimento à correição no TRT da 15ª Região, o ministro João Oreste Dalazen, corregedor-geral da Justiça do Trabalho, visitou na manhã desta quarta-feira, 26/9, o Fórum Trabalhista de Campinas, no Centro da cidade, para ver de perto o emprego do Sistema de Sala de Audiências da Justiça do Trabalho, conhecido pela sigla AUD. Trata-se de um software utilizado por todo o Judiciário Trabalhista brasileiro e que visa facilitar os procedimentos durante as audiências, tornando mais rápido e confiável o processamento das informações pelos juízes de primeira instância e seus auxiliares. O ministro estava acompanhado dos juízes Luiz Carlos de Araújo e Renato Buratto, respectivamente presidente e vice-presidente judicial do TRT, além de vários magistrados titulares e substitutos de primeiro grau, que atuam no Fórum Trabalhista.

Desenvolvido originalmente pelo TRT da 10ª Região (DF e TO), o sistema integra os Projetos Nacionais de Informatização do Judiciário Trabalhista, coordenados pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Na 15ª, o AUD começou a ser implantado em julho de 2006. Desde então, 120 Varas do Trabalho do total de 153 instaladas no Regional já tiveram a tecnologia implantada em seus computadores. A previsão é que até novembro deste ano o sistema já esteja disponível em toda a 15ª. Em Campinas, o corregedor-geral acompanhou uma audiência presidida pelo juiz Marcelo Bueno Pallone, na 11ª VT.

Tecnologia

O AUD emprega um sistema de autotextos inteligentes, inseridos na ata conforme o fluxo da audiência. Cada juiz pode personalizar os textos, de acordo com o seu entendimento.

Uma das grandes vantagens é a integração do AUD ao Sistema de Acompanhamento Processual (SAP), o que permite importar automaticamente, antes da audiência, os dados da pauta, como número e tipo do processo, tipo de audiência, nomes e documentos das partes, data e hora, ganhando-se tempo com a eliminação desse trabalho. Pelo AUD também é possível ter acesso ao cadastro de advogados e peritos existente no SAP.

Outra característica importante do sistema é que, se preciso, ele pode funcionar independentemente de recursos da rede ou do banco de dados do Tribunal. Isso significa que uma audiência poder ser realizada ainda que esses recursos não estejam disponíveis. Mesmo com uma falha no fornecimento de energia elétrica, por exemplo, a audiência pode ser finalizada normalmente, dentro do limite da autonomia garantida pelo aparelho de no-break.

Ainda no Fórum Trabalhista de Campinas, o ministro Dalazen visitou o Serviço de Distribuição dos Feitos e o Centro de Memória, Arquivo e Cultura (CMAC) do TRT.

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Comunicação Social