Com palestra do ministro Luiz Philippe, Ejud encerra encontro de magistrados

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A palavra “gratidão” marcou o discurso de encerramento da diretora da Escola Judicial do TRT-15, desembargadora Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa. Ao fim de dois dias de um encontro inédito na forma telepresencial, e que reuniu cerca de 300 juízes do trabalho, a magistrada fez questão de agradecer a todos os participantes, especialmente ao ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho do Tribunal Superior do Trabalho, que apresentou a última palestra do evento sobre as novas perspectivas do papel do juiz do trabalho, resumindo, seguindo a diretora Maria Inês, todo o propósito do curso. 

A desembargadora também agradeceu à equipe de servidores da Seção de Multimída e da Escola Judicial, que se empenharam para o sucesso do evento que, segundo a magistrada, registrou “mais acertos que erros” e cumpriu com sua proposta fundamental de oferecer capacitação aos magistrados, “não só por um dever constitucional, requisito para promoção na carreira, mas sim como “pressuposto para o julgar bem nas diversas frentes de conflitos”.

A diretora da Escola agradeceu, por fim, aos juízes que participaram do evento, e desejou a todos que “suas decisões sejam luz e que possam ser reconhecidas como adequadas nos casos concretos”.
O último quadro de talentos da “magistratura sem perder a ternura” foi gravado pelas juízas Eliane Costa Ribeiro, Rita de Cássia Scagliusi do Carmo e Sandra Brasil, que cantaram juntas “João e Maria”, de Chico Buarque, ao som do piano do maestro Marco Cancello.

Programação

Na quinta-feira, primeiro dia do encontro, os participantes assistiram no período da tarde às palestras: “Desdobramentos processuais das audiências telepresenciais”, ministrada pelo juiz do trabalho Antonio Umberto de Souza Júnior, do TRT-10 (DF); “Teoria da Imprevisão e responsabilidade civil – um mundo onde tudo mudou”, a cargo do juiz do trabalho Rodolfo Mário Veiga Pamplona Filho, do TRT-5 (BA); e encerrando os trabalhos, “Questões iminentes no Direito do Trabalho no cenário pandêmico”, palestra ministrada pela professora doutora em Direito do Trabalho, Vólia Bomfim Cassar.

Na sexta-feira, segundo dia do evento, os magistrados, no período da manhã, se dividiram em três grupos para debater, cada um, um dos temas das palestras do dia anterior, em oficinas coordenadas por nove juízes do trabalho do TRT-15. Participaram como coordenadores dessas oficinas os juízes Hélio Grasselli, Ana Cláudia Torres Vianna, Edson da Silva Junior, Eliana dos Santos Alves Nogueira, Guilherme Guimarães Feliciano, Ana Claudia Pires Ferreira de Lima, Vanessa Maria Sampaio Villanova Matos, Marcia Cristina Sampaio Mendes e Marcel de Avila Soares Marques.
 
No período vespertino, a palestra “E agora? A sociedade brasileira em tempos de pandemia”, ministrada pelo professor adjunto do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília, Ricardo Festi, abriu o último ciclo de palestras do encontro, seguida de “Eu: a subjetividade em tempos de pandemia”, a cargo de Ana Magnólia Bezerra Menezes, professora da Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações na Universidade de Brasília, e encerrando os trabalhos do dia, a palestra do ministro do Tribunal Superior do Trabalho Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, teve como tema “O papel do Juiz do Trabalho: novas perspectivas”.

Por Ademar Lopes Junior

Unidade Responsável:
Comunicação Social