“Dois dias, uma noite” reabre atividade “Direito em Tela” na Escola Judicial

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Cerca de trinta pessoas, entre desembargadores, juízes, servidores, estagiários e terceirizados assistiram na sexta-feira (28/2) ao filme “Dois dias, uma noite”, exibido no auditório da Escola Judicial do TRT-15. O evento marcou o retorno da atividade “Direito em Tela”, promovida pela Escola Judicial e coordenada pelo desembargador Ricardo Regis Laraia. Prestigiaram a exibição, entre outros, o desembargador Fábio Bueno de Aguiar, e os juízes Laura Bittencourt Ferreira Rodrigues, titular da 2ª Vara do Trabalho de Americana, Alzeni Aparecida de Oliveira Furlan, titular da Vara do Trabalho de Indaiatuba, e Manoel Luiz Costa Penido, titular da Vara do Trabalho de Caçapava.

O desembargador Ricardo Laraia abriu o evento com uma breve apresentação do enredo do filme, lembrando que a ideia seria exibir histórias com abordagens sociais relacionadas ao trabalho. 

“Dois dias, uma noite” é um filme francês, escrito e dirigido por Jean Pierre e Luc Dardenne. É um drama sobre a vida de Sandra (Marion Cotillard), uma empregada da linha de produção de uma grande empresa e que ficou afastada do trabalho por depressão. Quando retorna, descobre que seus colegas aceitaram compensar sua falta, trabalhando mais para receber um bônus salarial. Com a ajuda do marido (Fabrizio Rongione), ela tem apenas um final de semana para fazer os colegas mudarem de ideia e restituir sua vaga. 

Debate

Após a exibição do filme, juízes e servidores presentes participaram de um debate em que foram abordados  alguns temas, especialmente quanto à maneira egoísta de como os colegas de trabalho lidaram com a situação de Sandra. Para o desembargador Ricardo Laraia, “o problema está no sistema capitalista e este sistema está montado em cima do egoísmo humano”. A história da personagem reforça pontos do capitalismo que, segundo o magistrado, “mexe com as nossas vidas e cria distrações para não ter que pensar no próximo”.

Prêmios

O filme foi premiado na categoria de melhor atriz no Cinema Europeu, na Sociedade Nacional de Críticos de Cinema e na Associação de Críticos de Nova Iorque. No prêmio Guldbagge, que é um prêmio de cinema entregue anualmente pelo Instituto Sueco, ganhou na categoria de melhor filme estrangeiro. O filme foi indicado ao People's Choice como melhor filme europeu e a atriz Marion Cotillard foi indicada também para o Oscar, como melhor atriz.

Por Paula Freitas

 
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Comunicação Social