O Centro de Memória, Arquivo e Cultura (Cmac) do TRT-15, localizado no edifício-sede da Corte recebeu, na segunda-feira, 2/3, a visita de dois jovens aprendizes do Instituto Brasileiro Pró-Educação, Trabalho e Desenvolvimento (Isbet) de Indaiatuba. Acompanhados pela instrutora Debora Giannecchini, a dupla participou de uma visita guiada pelo servidor Vincenzo Garotti, que apresentou casos julgados pela Corte da 15ª, com expressiva relevância social, como o caso da Shell/Basf, por exemplo. O servidor também expôs o acervo de fotos e documentos que contam a história do trabalho e da Justiça do Trabalho no Brasil.

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Vincenzo salientou a importância da visita dos jovens ao Cmac, especialmente pela oportunidade de conhecerem um acervo de histórias, direitos e conquistas que podem refletir, de algum modo, na sua própria vida de aprendizes. “A importância para aqueles que visitam o Cmac é mostrar como as relações de trabalho evoluíram no País, desde a escravidão do período colonial até os dias atuais, além da história do Direito do Trabalho, que no seu início não era aplicada de maneira uniforme como nos dias de hoje”. 

Debora Giannecchini, instrutora da dupla, relatou que o programa Jovem Aprendiz do Isbet conta com um módulo de visita guiada, na qual os professores são orientados a levar os jovens a museus da região. A escolha da Justiça do Trabalho da 15ª Região e de seu centro de memória, segundo a professora, representou uma oportunidade, por exemplo, de “nos aprofundarmos em temas como o Trabalho Infantil”. 

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Para o jovem aprendiz Victor Daniel da Silva Batista, a visita foi importante para reforçar conhecimentos como o da escravidão. Nesse tema, em especial, o aprendiz afirmou que o fenômeno do passado ainda pode ocorrer nos dias de hoje, como no caso de trabalhos forçados, com prejuízo de vidas e famílias inteiras. O estudante ressaltou, porém, o papel da Justiça do Trabalho no combate a essa prática.

O programa Jovem Aprendiz, em diversos casos, acaba por proporcionar aos jovens a chance de ter o seu primeiro emprego, como é o caso de Guilherme Alberto Cordeiro Rodrigues, que também visitou o Cmac. Segundo ele, a visita à corte trabalhista da 15ª Região serviu para “nos mostrar um pouco mais sobre os nossos direitos e deveres”. 

Por Cassio Valler