TRT-15 recebe visita de estudantes de Direito de duas instituições campineiras

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55 estudantes de Direito de duas faculdades de Campinas, a Faculdade Anhanguera e a Unità Faculdade visitaram na tarde de quarta-feira (11/3), a sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. A visita dos estudantes, atividade já tradicional da Escola Judicial da 15ª, compreendeu uma extensa programação que incluiu o acompanhamento, por parte dos alunos, de uma sessão de julgamento, uma visita ao Centro de Memória, Arquivo e Cultura (CMAC) e um bate-papo com uma magistrada.

No Plenário Ministro Coqueijo Costa, os visitantes receberam material informativo sobre o Regional e assistiram ao vídeo institucional. Em seguida, o decano da Corte trabalhista, desembargador José Pedro de Camargo Rodrigues de Souza, explicou, em linhas gerais, o funcionamento do tribunal e ressaltou o prazer de receber alunos universitários.

Ainda no Plenário, os visitantes tiveram a oportunidade de assistir a parte do julgamento da 3ª Seção de Dissídios Individuais (SDI-3), presidida pela vice-presidente judicial, desembargadora Tereza Aparecida Asta Gemignani, que agradeceu e parabenizou os estudantes presentes, e ressaltou como é importante e proveitosa essa experiência para a carreira.

Após a sessão, os alunos continuaram o programa de visitas no CMAC, onde puderam conhecer o acervo que conta parte da história do trabalho no Brasil, desde o período colonial até o presente, e também da Justiça do Trabalho. 

Maria Ester Rodrigues Pimpim, aluna da Faculdade Anhanguera de Campinas, agradeceu ao tribunal pela oportunidade de conhecer um pouco mais da história da Justiça do Trabalho, e como isso trouxe um “grande desenvolvimento e crescimento para a sua carreira profissional”. 

Ao fim da programação, já na Escola Judicial, os estudantes participaram do “Momento Juiz e Desembargador com os alunos”. Dessa vez, foi a juíza substituta da 1ª Vara do Trabalho de Jundiaí, Camila Moura de Carvalho, que contou um pouco da sua trajetória de vida, e de sua experiência como magistrada, mulher e negra. Ela ressaltou, entre outros, um sonho de ver “mais mulheres e negros no Poder Judiciário”. A juíza também falou de seu orgulho de fazer parte do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, que tem uma composição e representatividade feminina muito forte.

No encerramento, o desembargador José Pedro, reforçou as palavras da juíza Camila, especialmente com relação à representatividade das mulheres em seu quadro de magistrados e servidores, e lembrou que o tribunal “existe para que haja a aplicação da lei de maneira igual para todos”, mas salientou que “só o estudo quebra barreiras da desigualdade, seja de sexo, idade ou etnia”.

Por:Paula Freitas

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Comunicação Social