Corregedoria inspeciona 49 unidades judiciárias no primeiro quadrimestre de 2021

Conteúdo da Notícia

Diante do cenário de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19 e a utilização do teletrabalho, a Corregedoria Regional do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região adotou nova metodologia de trabalho, visando dar continuidade às iniciativas já desenvolvidas e aprimorar as funções de inspeção e correição permanentes nas unidades judiciárias. Por meio da correição telepresencial, a corregedora regional e a vice-corregedora regional, respectivamente, as desembargadoras Ana Paula Pellegrina Lockmann e Rita de Cássia Penkal Bernardino de Souza, já avaliaram, no período de janeiro a abril de 2021, a atuação de 37 Varas do Trabalho, seis Divisões de Execução e seis Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejuscs), totalizando 49 unidades de 21 municípios da jurisdição.

Recorrendo a ferramentas de gestão de qualidade, a Corregedoria Regional traçou um plano de trabalho com base nas experiências adquiridas, e na identificação das principais dificuldades e soluções possíveis para garantir efetividade. “Avaliamos as possibilidades de adaptação para o alcance das metas previstas em nosso plano estratégico, com mapeamento dos recursos disponíveis, os objetivos e os desafios”, assinala a corregedora regional, desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann.

Foram delimitados novos parâmetros para a atividade correicional, que tem como missão aprimorar a atuação da 1ª instância mediante orientação e parceria, com ênfase na fiscalização como viés essencial. O modelo telepresencial permitiu estabelecer rotinas bem organizadas, com os dois atos principais para realização das correições - fiscalização dos procedimentos ou acompanhamento de resultados e as reuniões virtuais -, ocorrendo de forma paralela e sincronizada, sem exigir concentração de agendas, o que resultou em otimização. “Os recursos tecnológicos reafirmaram-se como ferramenta indispensável para a condução dos trabalhos, tanto na prestação jurisdicional direta por servidores e magistrados nas unidades a serem correicionadas, como nas atividades fiscalizatórias. Para o futuro, certamente iremos adotar um modelo híbrido”, avalia a magistrada.

Neste primeiro semestre, as correições ordinárias estão priorizando unidades com maior criticidade no  Índice Nacional de Gestão de Desempenho da Justiça do Trabalho (IGEST). Além da tradicional análise sob o ponto de vista da gestão de processos e da gestão de pessoas, o trabalho da Corregedoria tem focado também no aprimoramento das rotinas de trabalho. Com o objetivo de garantir a melhoria contínua da prestação jurisdicional, são avaliados, entre outros itens, o atendimento, os principais prazos da vara do trabalho (inicial, instrução e julgamento),  o número de processos, uma amostragem dos processos na fase de execução, o cumprimento das  metas nacionais e institucionais, e o próprio trabalho empregado pelas unidades judiciárias durante o período da pandemia.
 
As reuniões virtuais contam com a participação de juízes e servidores de cada unidade e, como de praxe, também são ouvidos representantes da advocacia de cada região. “Estamos colhendo resultados muito positivos, com grande comprometimento de juízes e servidores em buscar maior eficiência nos serviços prestados ao jurisdicionado”, ressalta a vice-corregedora, desembargadora Rita Penkal.

Unidade Responsável:
Comunicação Social