Política interna de proteção de dados é tratada em primeira reunião do Comitê Gestor
Membros do Comitê Gestor de Proteção de Dados Pessoais (CGPD) do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região se reuniram por videoconferência na manhã desta segunda-feira, 3/5, para o primeiro encontro de deliberações sobre a implantação da política de segurança de dados no Regional, em consonância com as disposições contidas na Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/2018). O encontro foi conduzido pela corregedora da 15ª, desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann, coordenadora e controladora do comitê, e contou com a participação da vice-ouvidora da 15ª, desembargadora Antonia Regina Tancini Pestana, representando o ouvidor, desembargador Helcio Dantas Lobo Jr., que também integra o comitê como operador, e dos juízes auxiliares Lúcia Zimmermann (da Presidência), encarregada pelos trabalhos no comitê, e Marcos da Silva Porto (da Corregedoria).
Participaram também da reunião o diretor-geral, Adlei Cristian Carvalho Pereira Schlosser, o secretário-geral judiciário, Paulo Eduardo de Almeida, o secretário da Corregedoria, Vlademir Nei Suato, a assessora de Gestão Estratégica, Iara Cristina Gomes, o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicações, Herbert Wittmann, a assessora da Escola Judicial, Lara de Paula Jorge, e a servidora Débora Cristina Oliveira Pazzianotto.
A principal deliberação do grupo foi a de iniciar de imediato e formalizar, no prazo de 30 dias, a estruturação de uma minuta de normativo, contemplando de modo mais minucioso e completo as diretrizes para a implantação da política de segurança na 15ª, em atendimento às determinações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Esse normativo, segundo a coordenadora e controladora do comitê, desembargadora Ana Paula Lockmann, deverá se sustentar sobre três eixos principais, contemplando a proteção de dados dos juízes, servidores, terceirizados e estagiários (Tribunal Administrador), a proteção de dados de todas as pessoas envolvidas nos processos judiciais (Tribunal Jurisdicional), e a implantação dos meios e instrumentos digitais de tecnologia da informação (TI) como medidas de segurança de dados pessoais (Tribunal Gestor).
Também por deliberação do grupo, a Escola Judicial deverá apresentar nos próximos 30 dias um plano de ação para a realização de um curso de capacitação de magistrados e servidores com relação à política de segurança de dados no tribunal. A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações deverá desenvolver um formulário eletrônico, em forma de questionário, com definição do fluxo de procedimentos, a ser disponibilizado no site do Tribunal, e à Secretaria de Gestão Estratégica caberá um estudo das vulnerabilidades da instituição, a análise dessas lacunas (gap assesment), bem como a apresentação de um plano de ação.
Satisfeita com o resultado do primeiro encontro para tratar de tema tão complexo e que deverá trazer grandes desafios a todos, a desembargadora Ana Paula Lockmann afirmou que o início dos trabalhos do comitê representa “um novo momento no TRT-15, considerado um ‘tribunal de ponta’, e vai permitir capacitar a instituição nos parâmetros da nova Lei 13.709/2018, nos ditames do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho¨.
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