TRT-15 integra rede do CNJ que reforça a execução da Estratégia do Judiciário
Impulsionar a execução, monitoramento e divulgação dos resultados da Estratégia Nacional do Poder Judiciário é uma das atribuições da Rede de Governança Colaborativa, que conta com a participação do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e de representantes de todos os outros tribunais. Ao atuar de forma integrada, a Rede torna possível a tomada de decisão compartilhada, possibilitando que os diferentes segmentos da Justiça alcancem as metas e levem o Judiciário a cumprir seus desafios.
Em reunião realizada no início de setembro, a primeira do atual ciclo de Estratégia – que vai de 2021 a 2026 -, o Comitê Nacional da Rede de Governança Colaborativa começou a debater ações para apoiar as unidades judiciárias a realizarem os objetivos. Para a presidente do TRT da 15ª Região, desembargadora Ana Amarylis Vivacqua de Oliveira Gulla, “o Conselho Nacional de Justiça exerce importante papel no processo de diálogo e construção do planejamento dos tribunais, resultando no alinhamento da estratégia com transparência e foco na visão de futuro do Poder Judiciário”.
Segundo a desembargadora do TRT-15 Luciane Storel, que é membro da Rede e também coordenadora do Comitê Gestor da Estratégia da Justiça do Trabalho, “a iniciativa da Rede de Governança é de extrema relevância, pois estabelece um vínculo saudável entre tribunais e o CNJ com vistas ao atingimento das metas e ao fortalecimento do Poder Judiciário, objetivando a melhor prestação de serviços à sociedade, anseio que foi apontado pelas últimas pesquisas realizadas”. Representa ainda a 15ª na Rede de Governança a assessora de Gestão Estratégica Iara Cristina Gomes.
Durante o encontro, foram apresentados os primeiros passos que estão sendo dados para a produção da Pesquisa sobre Percepção e Avaliação do Poder Judiciário. Esse material, além de insumo para identificar obstáculos e propor soluções para a prestação jurisdicional, ainda servirá de apoio para o monitoramento de macrodesafios da Estratégia Nacional.“O Comitê quer ir além do relevante papel que cumpre na formulação estratégica. Estamos iniciando novos passos, debatendo instrumentos que podem sensibilizar magistrados, magistradas e todas as equipes dos tribunais para a importância do cumprimento das metas”, explica o secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ e coordenador do colegiado, Marcus Lívio Gomes.
Foram elaborados quatro questionários, que vão permitir captar, de forma ampla, as diferentes visões do relacionamento das pessoas com os órgãos do Judiciários. Para membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e advogados e advogadas, a pesquisa será realizada on-line. Para a população atendida, a forma de levantamento ainda está sendo definida. Os tribunais e Conselhos podem enviar pelo e-mail dge@cnj.jus.br, até o dia 17 de setembro, proposições de melhoria para cada um dos formulários de coleta apresentados na reunião e já encaminhados aos órgãos.
Engajamento
Uma das características mais importantes de uma estratégia de sucesso, seja no setor público ou privado, é o engajamento das equipes. Para isso, é necessário que as equipes do Judiciário, mais do que sensibilizadas, se sintam parte da Estratégia, consigam enxergar como a sua rotina interfere positivamente no atingimento dos resultados. Na reunião, o Plano de Comunicação da Estratégia Nacional foi destacado como um instrumento essencial para reforçar a compreensão, a sensibilização e o engajamento dos diferentes públicos. Com a mensagem chave “Realizar Justiça é a nossa missão”, o Plano – que já havia sido apresentado durante a 1ª reunião preparatória do Encontro Nacional do Judiciário, realizada em maio – contempla peças gráficas que buscam tornar mais uniforme e clara a amplitude da Estratégia e como ela ocorre no dia a dia das pessoas.
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