A Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Ejud15) deu início na última terça-feira (2/8) ao curso híbrido de capacitação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para 18 servidores e 22 terceirizados. Com 50 horas-aula, o curso se estende até 25 de outubro, e será realizado parcialmente na modalidade a distância, além de treze aulas presenciais, sempre às terças-feiras, das 10h às 12h. O curso tem como tutores os servidores do TRT-15 Claudia Martins Delgadinho Casanova e Maurício Bonilha Orsi, além da professora surda Karina Ferreira Martins Alves.

 
Entre os seus principais objetivos, a atividade visa proporcionar aos alunos capacitação para conhecer as diferentes abordagens na denominação de surdez, aprendizado sobre os mitos que envolvem a surdez, a visualidade da língua, a questão do espaço e as expressões faciais, além de conhecer a importância das expressões faciais e dos sinais não manuais utilizados na Libras. Os participantes deverão ainda se comprometer a treinos e estudos diários para obter eficiência no processo de aprendizagem da nova língua.

O diretor da Ejud-15, desembargador João Batista Martins César, afirmou que a realização do curso de  Libras pela Escola é mais que um atendimento à determinação do  Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT) para a capacitação de magistrados, servidores e terceirizados. Segundo o magistrado, "o curso é fundamental para se garantir a acessibilidade de todos à prestação jurisdicional oferecida pelo TRT-15".