TRT-15 divulga o 6º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário
O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª divulgou o 6º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário, elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O relatório apontou grandes avanços socioambientais do Poder Judiciário, e destacou, entre outros, o fato de que todos os tribunais possuem Plano de Logística Sustentável aprovado e em implementação, além de melhorias em vários planos e indicadores socioambientais.
No balanço, foram analisados os seguintes indicadores: consumo de energia elétrica, consumo de água, número de usuários por veículo, consumo de copos descartáveis, consumo de papel, destinação de papel para reciclagem e consumo de água envasada descartável. Os indicadores são avaliados pelos totais de cada item em relação ao total de trabalhadores do órgão. Entre os 24 Regionais da Justiça do Trabalho, o TRT-15 alcançou a 5ª posição no índice de desempenho sustentável (IDS), demonstrando evolução dos resultados ano a ano. Em 2019, o IDS foi de 56,9%; em 2020, 64,7% e em 2021 foi de 68,3%.
A presidente do TRT-15, desembargadora Ana Amarylis Vivacqua de Oliveira Gulla, destacou a importância da implementação de políticas socioambientais e de sustentabilidade no Poder Judiciário, e ressaltou os grandes avanços apontados no relatório, e que continuam acontecendo no ano de 2022. Segundo a magistrada, “a sustentabilidade propõe uma ruptura com o presente padrão de desenvolvimento desmedido e sem responsabilidade e justiça social, e visa, sobretudo, substancial transformação na qualidade de vida e equilíbrio com o meio ambiente”. A presidente afirmou ainda que “a sustentabilidade se refere à capacidade que temos de conviver em um ambiente sem impactá-lo negativamente, e que por meio de efetivação de suas políticas socioambientais, o TRT-15 reafirma seu compromisso de responsabilidade com o meio ambiente e com toda a sociedade”.
O presidente da Comissão de Responsabilidade Socioambiental e do Meio Ambiente do Trabalho, desembargador Edmundo Fraga Lopes, enalteceu a 5ª posição alcançada pelo TRT-15 entre os 24 Regionais no ranking apontado no relatório, e pontuou o comprometimento da 15ª Região com a sustentabilidade. “A Comissão de Responsabilidade Socioambiental tem papel fundamental na evolução dos resultados obtidos pelo TRT-15, em razão da sua tarefa imprescindível de impulsionar ações conscientizadoras mas, principalmente, por atitudes inovadoras para a promoção da sustentabilidade, visando à adoção de práticas em benefício da sociedade e do meio ambiente”, afirmou o desembargador.
O relatório destaca que no ano de 2021, que foi de retomada de algumas ações presenciais, o balanço demonstrou diversos resultados positivos, e classificou “um Judiciário consciente com o meio ambiente e atento à redução de suas despesas”. Além disso, pontuou que “após reduções significativas ocorridas entre 2019 e 2020 por ocasião da pandemia da covid-19, o ano de 2021 permaneceu apresentando melhoria nos indicadores”. Em relação às inovações no plano socioambiental, o documento enfatiza que “até o final do ano de 2021, 44 tribunais já faziam uso de algum tipo de energia alternativa em suas instalações prediais”.
O balanço também classificou como “um importante resultado” o que diz respeito à diminuição em 16% no consumo de papel, acompanhado de um aumento de 24% na quantidade, em quilogramas, que foi destinado à reciclagem. Os copos descartáveis também reduziram significativamente, com queda de 39,2% no consumo e uma economia financeira acumulada de quase R$ 5 milhões em seis anos, gerando impacto positivo tanto financeiramente quanto para o meio ambiente, o que demonstra o compromisso socioambiental do Poder Judiciário. Outras importantes medidas destacadas referem-se às embalagens de água mineral descartáveis (garrafinhas plásticas de água), que deixaram de ser utilizadas em vários órgãos da Justiça. Ainda no ano de 2021, 71 órgãos declararam que não consumiram nenhuma unidade. O relatório ainda aponta que houve redução acumulada de 73,1% na comparação 2015-2021 e de 22% ao se comparar 2020-2021.
Outras grandes melhorias apresentadas pelo documento referem-se ao aprimoramento da Justiça Digital, “que agrega um conjunto de iniciativas que geram impactos positivos na política da sustentabilidade, com redução de espaços físicos sem perda de produtividade.” O balanço ainda traz diversas economias em vários indicadores, como consumo de água e energia elétrica, e ainda fez referência às inovações implementadas pelo Poder Judiciário, com a solidificação de novas formas de trabalho, como o novo Judiciário digital e a implantação de institutos como o Juízo 100% Digital; os Núcleos de Justiça 4.0; o Balcão Virtual; e a digitalização do acervo físico. Essas iniciativas permitiram que o Judiciário permanecesse atuando rotineiramente e de forma remota, mesmo nos piores momentos causados pela pandemia da covid-19 e, ainda, com redução de custos.
Leia o documento na íntegra aqui.
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