Vice-Presidente Judicial Francisco Giordani apresenta o projeto “Conciliar é Trabalhar de Mãos Dadas” na Circunscrição de Araçatuba
O vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, desembargador Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani, apresentou em Araçatuba nesta terça-feira, 4/10, o projeto “Conciliar é Trabalhar de Mãos Dadas”. O evento, realizado na Câmara Municipal de Araçatuba, contou em sua Mesa de Honra com a participação do presidente daquela instituição, o vereador Alceu, o desembargador do TRT-15 João Alberto Alves Machado, o juiz auxiliar da Vice-Presidência Judicial da 15ª, Guilherme Guimarães Feliciano, os juízes Clóvis Victório Júnior, titular da 1ª VT e diretor do Fórum Trabalhista de Araçatuba, Antonio Carlos Cavalcante de Oliveira, titular da 3ª VT local, o assessor econômico do TRT-15, Roberto Koga, e a presidente da subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Lucila Koga. Lançado em junho deste ano, o projeto “Conciliar é Trabalhar de Mãos Dadas” já foi realizado nas circunscrições de São José dos Campos e Ribeirão Preto.
No período da manhã, na Câmara, o desembargador Francisco Giordani conduziu uma audiência pública voltada para advogados, empresários, sindicatos e sociedade civil, em que destacou os principais pontos do projeto da VPJ, com o objetivo principal de promover a cultura da conciliação como forma mais rápida de solução de conflitos. “O que diferencia o ser humano dos demais seres vivos é a facilidade de se comunicar e interagir com o próximo. Queremos aprofundar essa possibilidade, estimulando as partes envolvidas num litígio a conversarem”, declarou o desembargador Giordani.
O presidente da Câmara, o vereador Alceu, afirmou que é muito “importante um projeto como esse, que incentiva as conciliações, o que desafoga o Poder Judiciário e satisfaz os interesses de todos”. Nas palavras do juiz auxiliar Guilherme Feliciano, ditas também durante o evento matutino, “combater o bom combate, na Justiça do Trabalho, não é necessariamente lutar o litígio; também pode ser compor o litígio, dentro da filosofia de um Judiciário multiportas”.
Para o juiz Clóvis Victório Júnior, diretor do FT de Araçatuba, o evento realizado com participação da sociedade civil reafirma a necessidade do diálogo entre as partes para conseguirem “resolver os conflitos de uma forma muito mais célere e eficiente do que insistindo no litígio”.
No período da tarde, o vice-presidente judicial, desembargador Giordani, conduziu no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) de Araçatuba uma rodada de audiências envolvendo grandes empresas e trabalhadores da cidade e região, com o intuito de reforçar a divulgação do projeto “Conciliar é Trabalhar de Mãos Dadas”. Ao todo foram 12 audiências com homologação de acordos no valor total aproximado de R$ 541 mil. Em alguns casos, as partes pediram sobrestamento dos processos pelo prazo de dez dias para análise das propostas de acordo.
Com apoio da Câmara Municipal de Araçatuba/ Fotos: Angelo Cardoso.
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