No dia 8 de março e em todos os dias do ano, as mulheres desejam mais do que flores e felicitações. Elas clamam por respeito, tratamento igualitário, apoio da sociedade e proteção efetiva dos órgãos públicos. Mais do que um dia de celebração, o Dia Internacional da Mulher é um símbolo da luta feminina contra a desigualdade e discriminação de gênero em todo mundo. É um convite à reflexão sobre como a sociedade tem tratado as mulheres e, principalmente, sobre como cada um tem se posicionado perante essa questão.

O Brasil registra um índice altíssimo de casos de feminicídio, assédio e outras formas de violência contra a mulher. Pessoas do sexo feminino têm mais dificuldade de conseguir um emprego e, muitas vezes, recebem salário inferior àquele pago ao profissional do sexo masculino, embora possuam o mesmo grau de instrução e mesmas atribuições. Culturalmente, as mulheres exercem dupla jornada, se ativando no trabalho e em casa, onde são as responsáveis pelos afazeres domésticos e pela educação dos filhos.

Declarações misóginas e machistas têm sido cada vez mais frequentes e arrastado milhares de adeptos nas redes sociais. Infelizmente, esses são apenas alguns exemplos de como a sociedade brasileira tem tratado as mulheres, expostas a situações de exploração e inferiorização. A violência e a opressão acontecem sempre que há omissão diante de uma injustiça. A conscientização sobre os abusos sofridos pelas mulheres e sobre a luta por melhores condições de vida é o primeiro passo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos. Exatamente o que defende a Justiça do Trabalho, que tem como uma das missões fazer valer o direito à igualdade de gênero no ambiente laboral, bem como a proteção dos direitos trabalhistas das mulheres.

Lute ao lado de uma mulher!

Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região