Desembargadora Eleonora Coca será representante da Região Sudeste do Programa de Equidade lançado pelo TST
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) lançou oficialmente, na quarta-feira (4/10), durante o evento “Ver o Invisível - Seminário de Trabalho Doméstico e de Cuidado”, o Programa de Equidade, Gênero, Raça e Diversidade. A desembargadora Eleonora Bordini Coca, presidente do Comitê Gestor de Equidade de Gênero, Etnia, Diversidade e de Tratamento em relação à Pessoa com Deficiência do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, será a coordenadora do programa na Região Sudeste. Serão mais quatro, um para cada região do país.
#ParaTodosVerem: pessoas assistem ao seminário no plenário do TST. Na mesa alta, estão o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, a ministra Kátia Arruda e mais quatro pessoas, sendo três mulheres. Há uma adesivação de fundo laranja na base da mesa alta com os dizeres Ver o Invisível (em preto) - Seminário de Trabalho Doméstico e de Cuidado (em branco). No centro, o símbolo do Poder Judiciário em alto relevo. Do lado direito, cenas de mulheres trabalhando.
“Alguns Tribunais Trabalhistas instituíram comissões ou comitês locais na busca de maior inclusão de todas as pessoas, conscientizando público interno e externo sobre a importância de um ambiente de trabalho saudável, empático e sem discriminações. O nosso Comitê, por exemplo, foi criado em 2021. Agora, com um Programa Nacional para promoção da equidade, toda a Justiça do Trabalho se irmana em torno desse importante objetivo. Temos muito trabalho pela frente. Seguimos animados e cheios de esperança nessa nova jornada”, afirmou a magistrada.
O programa, que tem como coordenadora e vice-coordenadora nacionais, as ministras do TST, Kátia Magalhães Arruda e Maria Helena Mallmann, faz parte da Política Judiciária Nacional de Trabalho Decente. A iniciativa visa impulsionar o desenvolvimento, pelos Tribunais Regionais do Trabalho e pelo TST, de programas, projetos e ações voltadas à implementação do trabalho decente, em consonância com a estratégia nacional da Justiça do Trabalho.
Segundo a ministra Kátia Arruda, a implementação dessa política, no âmbito institucional, fundamenta a democracia garantindo a diversidade em todos os espaços. “Não é uma tarefa simples transformar questões arraigadas na nossa mente em algo que nos faça compreender os princípios da democracia, e isso vai exigir um engajamento de todas e todos”, ressaltou.
Com informações do TST
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