Startup do TRT-15 tem iniciativa selecionada para implementação na Justiça do Trabalho

Startup do TRT-15 tem iniciativa selecionada para implementação na Justiça do Trabalho
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A comissão avaliadora do Programa Startups JT selecionou 12 iniciativas para serem implementadas nacionalmente em toda a Justiça do Trabalho, entre elas, a Jurisdata Science, ferramenta idealizada pela juíza Ana Cláudia Pires Ferreira de Lima, titular da 2ª Vara do Trabalho de Bauru e diretora do Fórum do município, e pelos servidores Sílvia Regina de Souza, Sílvia Renata Bricks Zamboni Quintiliano, Fernando César Goulart e Lara de Paula Jorge, do Laboratório de Inovação do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, o Co.labora 15. 

Composta por magistrados e servidores de toda a Justiça do Trabalho, a comissão avaliadora escolheu os projetos que mais se destacaram no objetivo do programa, que é o de encontrar soluções de automação capazes de impactar e gerar melhorias na prestação de serviços e que reduzam ou eliminem tarefas repetitivas, antiprodutivas e dispendiosas.

O projeto Jurisdata Science proposto pela startup do TRT-15 consiste na criação de uma ferramenta para unificar a pesquisa de jurisprudência, podendo ser acessada pela Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ). “Em um único clique, será possível pesquisar jurisprudência no CODEX, que contém as bases de dados dos processos que tramitam em 92 tribunais do país”, revela a juíza Ana Cláudia de Lima.

As 12 startups selecionadas para implementação foram escolhidas de um grupo de 20 iniciativas que passaram para a segunda fase, a de lapidação. Ao todo, o programa teve 76 iniciativas inscritas, que envolveram quase 270 magistrados e servidores de 24 órgãos da Justiça do Trabalho. Para efeitos do programa, é considerada uma “startup” um grupo de três a cinco pessoas do quadro da Justiça do Trabalho que estejam reunidas em torno de uma ideia que busque inovação ou o aprimoramento de modelos de trabalho existentes. As startups podem ser formadas por servidores e magistrados de diversos tribunais do trabalho diferentes.

Benefício institucional

Para o presidente do TRT-15, desembargador Samuel Hugo Lima, “o Programa Startups JT é um importante estímulo para a disseminação da cultura da inovação no Judiciário Trabalhista, que  se alia na 15ª ao Co.Labora 15, laboratório de inovação recém-criado para  mobilizar magistrados e servidores no desenvolvimento de ferramentas de modernização”.

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Lelio Bentes Corrêa, fez uma avaliação positiva do programa Startups JT. “É uma satisfação enorme ver os resultados que o projeto apresenta até agora, identificando iniciativas de qualidade, com potencial para melhorar efetivamente a Justiça do Trabalho”, afirmou.

Qualidade dos projetos

Segundo o secretário-geral do CSJT, juiz Bráulio Gusmão, a qualidade dos trabalhos apresentados de forma detalhada à comissão fizeram com que o colegiado selecionasse mais projetos do que o previsto inicialmente. “A tarefa de selecionar as startups vencedoras foi, ao mesmo tempo, muito gratificante, mas, ao mesmo tempo, desafiadora, pois as equipes apresentaram produtos de altíssimo nível de qualidade”.

Próximos passos

A partir de 10 de julho, os projetos vencedores iniciam o desenvolvimento do Produto Viável Mínimo (MVPs) na fase de decolagem, que tem previsão de durar três meses. No entanto, o secretário-geral do CSJT ressalta que, durante esse período, o programa vai lançar novas rodadas  para continuar alavancando ideias, bem como poder aproveitar as startups que concorreram nesta edição, mas não chegaram a estar entre as selecionadas.

Com informações da Secom/ TST
 

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