Comitê de Valorização da Pessoa Idosa promove a palestra “Aposentadoria é Vida”
O Comitê de Valorização da Pessoa Idosa do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em parceria com a Escola Judicial, promoveu, na última quarta-feira, 30/10, a palestra “Aposentadoria é Vida”, ministrada pelo professor Oris de Oliveira. O evento aconteceu no Auditório 1 da Ejud-15 e reuniu magistrados, servidores e advogados.
#ParaTodosVerem: imagem dos componentes da mesa, com o cerimonialista à direita da tela, abrindo os trabalhos.
Compuseram a Mesa Alta o presidente da Corte, desembargador Samuel Hugo Lima, o diretor da EJud-15, desembargador Carlos Alberto Bosco, o desembargador aposentado e membro do comitê promotor do evento, Flavio Allegretti de Campos Cooper, a vice-presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região, juíza Regina Rodrigues Urbano, a juíza aposentada e membro do comitê promotor do evento, Sandra de Poli, representando o coordenador do comitê, desembargador Marcelo Garcia Nunes, o professor e palestrante Oris de Oliveira.
O desembargador Samuel Hugo Lima falou sobre a respeitabilidade da Justiça do Trabalho e do TRT-15, atribuindo aos aposentados, a quem chamou de heróis, as conquistas alcançadas em épocas difíceis. Nas palavras do presidente da Corte, “foram eles (aposentados) que engrandeceram a Justiça do Trabalho”. O magistrado também destacou o empenho do Tribunal para valorizar seus magistrados e servidores aposentados. “Estamos trabalhando para que a despedida seja tão calorosa quanto é solene a chegada”, pontuou.
O anfitrião do evento, desembargador Carlos Bosco, agradeceu a iniciativa do Comitê, salientando que “devemos todos nos atentar que aposentadoria é vida e nos prepararmos para ela”. O diretor da Ejud-15 saudou carinhosamente o palestrante, relembrando sua atuação como membro da banca examinadora de seu processo de mestrado.
A apresentação do palestrante competiu ao desembargador aposentado Flavio Cooper, que destacou sua dedicação ao magistério e ao enfrentamento do trabalho infantil. Oris de Oliveira dividiu sua apresentação em duas partes, abordando, num primeiro momento, alguns aspectos que envolvem o direito ao trabalho e o direito à aposentadoria.
Sobre a vida após a aposentadoria, o professor Oris de Oliveira mencionou que o direito de não trabalhar pode envolver ações que não são consideradas tipicamente como trabalho, mas que vão além da dimensão individual, alcançando um cunho social. “Com a aposentadoria, abre-se a possibilidade de colocar toda sua cultura de vida e experiência em favor da comunidade”, o que para ele é o que dá sentido e engrandece a vida após a aposentadoria. “Existe a possibilidade do gozo do ócio, mas há esse outro viés, de doar todo o seu cabedal à sociedade, por meio de projetos sociais. Isso dá à aposentadoria outra dimensão”, afirmou.
O professor apontou três projetos no qual trabalhou após sua aposentadoria, todos de maneira voluntária e não remunerada. Oris de Oliveira trabalhou no projeto “Alternativa e atendimento a meninos e meninas de rua”, e contribuiu para a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente e para a implementação do IPEC+ (programa integrado pela Organização Internacional do Trabalho visando ao enfrentamento do trabalho infantil).
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