Na tarde desta quarta-feira, 24/4, a sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região recebeu a visita de 62 estudantes de Direito da Faculdade de Harven Agribusiness School (Ribeirão Preto), do Centro Universitário Barão de Mauá (Ribeirão Preto) e do Centro Universitário Campo Limpo Paulista (UniFaccamp). Assim que chegaram os estudantes foram recepcionados pela servidora Jusleine Aparecida Serasi onde fizeram a tradicional foto em frente ao edifício do TRT. Acompanhando os universitários vieram os professores Márcia Cristina Sampaio Mendes, que também é juíza do TRT-15, Dirceu José Vieira Chrysostomo, Heloisa Maria dos Santos Toledo, Márcio Vicente Faria Cozatti e Gleyss Paula Melo dos Santos.

#ParaTodosVerem: Estudantes acompanham explanação da historiadora Flavia em visita guiada ao Cmac

#ParaTodosVerem: estudantes das três faculdades estão na fachada do TRT-15 para registro fotográfico

Em seguida, os alunos dirigiram-se ao Tribunal Pleno para assistir  a uma sessão de julgamento da Seção de  Dissídios Individuais (SDI). Lá foram recebidos pela servidora Ednamara Aparecida Gonçalves Câmara, que explicou sobre a composição da mesa central e a disposição dos desembargadores no Plenário da SDI. Ela também falou sobre a atuação das Turmas e Câmaras do Tribunal. 

#ParaTodosVerem: No plenário, a servidora Ednamara está com o microfone na mão, falando aos estudantes sobre o funcionamento da SDI

Antes de iniciar a sessão, o vice-diretor da Escola Judicial, desembargador Luiz Felipe Paim da Luz Bruno Lobo, conversou com os alunos e falou sobre as fases processuais e sobre a ação rescisória. “Quando a sentença transita em julgado ela se consolida no universo jurídico. Mas, em hipóteses restritas, esta decisão pode ser modificada através de uma ação rescisória. É isso que uma SDI faz, analisa a possibilidade de uma sentença ser desconstituída”.

#ParaTodosVerem: No plenário, o desembargador Luiz Lobo está com o microfone  e papel nas mãos, falando aos estudantes 

Na sequência, os discentes conheceram o Centro de Memória, Arquivo e Cultura (Cmac), espaço destinado a recolher, preservar e garantir o acesso aos documentos de guarda permanente produzidos pela instituição. Sob a orientação das servidoras, Flavia de Matos Rodrigues e Daniele Abid Dallacqua Cristofoletto, os alunos puderam aprofundar seus conhecimentos sobre a história do trabalho, da Justiça do Trabalho e do TRT-15, contada por meio de documentos, fotografias e obras de arte.

#ParaTodosVerem: O desembargador Antonio Montanagna está sentado à mesa, com o microfone na mão, falando aos estudantes no auditório da Escola Judicial

Dando continuidade à visita, os estudantes foram até o 5º andar, no auditório 1 da Escola Judicial, onde encontraram com o desembargador Antonio Francisco Montanagna. O magistrado contou sobre sua carreira e de casos inusitados que passou durante sua trajetória jurídica. “Na época em que a presidente do TRT da 15ª Região era a desembargadora Eliana Felippe Toledo, foi aprovada, pelo Congresso Nacional, a criação de varas do trabalho no Brasil. E a presidente determinou uma pesquisa no TST sobre a vara do trabalho deste Regional que tinha maior quantidade e julgava mais processos e foi constatada a VT de Limeira, na qual eu era juiz titular. Foi decidido que a única nova Vara que seria instalada em  2004 seria a 2ª VT de Limeira. Fiquei muito contente em ter participado da criação do Fórum Trabalhista daquela cidade onde atuei por 17 anos”.