Conferência discute emergência climática e justiça climática do Poder Judiciário

Conferência discute emergência climática e justiça climática do Poder Judiciário
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O presidente da Comissão de Responsabilidade Socioambiental e do Meio Ambiente do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, desembargador Edmundo Fraga Lopes, representando a Presidência, participou nesta segunda-feira, 9/6, da abertura da “2ª Conferência sobre Emergência Climática e Justiça Climática do Poder Judiciário”, evento que acontece nas modalidades presencial e on-line, até dia 11/6 no TRT da 2ª Região (SP).

O primeiro dia do evento contou com a palestra do professor José Antônio Marengo Orsini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta Precoce de Desastres Naturais (Cemaden). Ele trouxe as definições e diferenças entre crise e emergência climática, suas consequências, formas de gerenciamento e prevenção. E ainda comentou sobre efeito estufa, aquecimento global e seus impactos, e o que pode ser feito hoje.

“Nós não podemos combater a mudança climática ou alterar o aquecimento global, mas nós podemos nos adaptar, a partir de políticas públicas, com base na interação entre clima e sociedade. Para isso, é necessário aplicar ciências físicas, como climatologia, meteorologia, e também direitos humanos, comunicação e educação. A adaptação e o entendimento sobre a mudança climática passa por um processo transdisciplinar”, explicou o professor. 

A mesa de abertura teve a presença da corregedora regional, desembargadora Sueli Tomé da Ponte, representando a Presidência do TRT-2; da coordenadora do Subcomitê de Sustentabilidade e do Plano de Logística Sustentável do TRT-2, desembargadora Regina Duarte; da diretora da Ejud-2, desembargadora Bianca Bastos; do presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Gonçalves do Nascimento; do procurador do trabalho Patrick Maia Merísio; e da conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Rosa Ramos.

Para o desembargador Edmundo, a emergência climática é um desafio que exige o envolvimento de todas as instituições. “No TRT-15, temos buscado integrar a sustentabilidade às nossas práticas e decisões, conscientes de que a justiça climática também passa pela proteção do trabalho e da dignidade humana”, enfatizou.

Exposição

Após a palestra, houve a inauguração da exposição “Sementes da Esperança e Ação - Tornando os ODS uma realidade”, do Instituto Soka Amazônia e a realização de uma oficina de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs), com degustação e doação de mudas.

Acesse as palestras no canal do youtube do TRT-2.

Fonte e fotos: Secretaria de Comunicação do TRT-2

Unidade Responsável:
Comunicação Social