São José do Rio Preto recebe “Diálogos com a Primeira Instância” e nomeia sala do Cejusc em homenagem a servidor
Na tarde de segunda-feira, 18/8, a Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região promoveu mais uma edição do projeto “Diálogos com a Primeira Instância”, realizada no Fórum Trabalhista de São José do Rio Preto. O encontro contou com a presença de magistrados da Circunscrição e de representantes da Administração do Tribunal, em uma agenda dedicada à escuta ativa e ao intercâmbio de experiências.
A edição rio-pretense do Diálogos foi conduzida pela presidente do TRT-15, desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann. Participaram do evento o corregedor e o vice-corregedor do Tribunal, desembargadores Renan Ravel Rodrigues Fagundes e Edison dos Santos Pelegrini, a desembargadora Rita de Cássia Penkal Bernardino de Souza, corregedora do TRT-15 no biênio 2022-2024, e os juízes auxiliares Daniela Macia Ferraz Giannini e Sérgio Polastro Ribeiro (Presidência), e Alessandro Tristão (Vice-Corregedoria).
Durante a reunião, a presidente Ana Paula Lockmann apresentou um balanço das principais ações da gestão, com foco na valorização da magistratura de base, avanços na modernização tecnológica e projetos voltados à racionalização do trabalho e ao enfrentamento de dificuldades administrativas, como restrições orçamentárias e déficit de servidores. Entre os projetos estratégicos em curso, o Simetria 15 foi o grande destaque da roda de conversa. Os magistrados aproveitaram a oportunidade para esclarecer dúvidas e apresentar sugestões relacionadas ao projeto, que visa à equalização da carga de trabalho dos juízes.
“Por mais que tenhamos uma tecnologia muito avançada, capaz de conectar pessoas e replicar ações de forma quase instantânea, acredito que nada substitui o valor do encontro presencial e do diálogo direto”, declarou a presidente. “Esse contato direto é essencial para fortalecer nossa atuação, aprimorar os serviços prestados e construir, juntos, um Judiciário mais eficiente e sensível às realidades locais", complementou.
O corregedor Renan Ravel destacou que a iniciativa representa um marco significativo para a Administração do TRT-15, ao criar um espaço privilegiado para a apresentação detalhada dos projetos em andamento e, sobretudo, para a escuta ativa dos desafios específicos de cada circunscrição. “Esse intercâmbio de informações fortalece a magistratura e o Poder Judiciário, promovendo o sentimento de pertencimento e o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido”, pontuou.
Homenagem a Carlos Antônio Lugato
Além da programação referente aos “Diálogos com a Primeira Instância”, a comitiva do TRT-15 participou da cerimônia de nomeação da sala do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas da Justiça do Trabalho (Cejusc) de São José do Rio Preto, agora batizada com o nome do servidor Carlos Antônio Lugato, falecido em julho de 2023. A homenagem foi marcada por um momento de emoção e reconhecimento ao trabalho dedicado do servidor à Justiça do Trabalho da 15ª Região.
Amigo pessoal de Lugato, o juiz titular da 4ª VT de Rio Preto, Júlio César Trevisan Rodrigues, conduziu a cerimônia, que contou com a presença do filho e da esposa do homenageado, Frederico e Regina Lugato. Carlos Lugato foi lembrado por sua dedicação ao trabalho, pelo amor à família e ao São Paulo Futebol Clube, seu time do coração. “Mais do que ensinar, meu pai sempre demonstrou seus valores e princípios, que são hoje meu orgulho", declarou o filho, emocionado.
Lugato ingressou no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região em 20 de agosto de 1993, aprovado em concurso público. Iniciou sua carreira no setor de transporte, passou pela 2ª Vara do Trabalho de São José do Rio Preto e pela Vara do Trabalho de José Bonifácio, até se transferir para a 4ª Vara local, em 2 de junho de 2005, onde exerceu o cargo de diretor de Secretaria até sua aposentadoria, em setembro de 2016.
Em seu discurso, a presidente Ana Paula destacou a competência e o comprometimento de Carlos Lugato com o serviço público. ““É muito importante eternizar um servidor, uma pessoa como o Carlos, para que continuemos lembrando dele hoje e futuramente. E também para que seja um motivo de júbilo não apenas para a família, mas para todos nós, servidores e magistrados”, finalizou.
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