Ato Regulamentar GP Nº 004/2004

Ato Regulamentar GP Nº 004/2004
13 de dezembro de 2004.

 

(Revogado pelo Ato Regulamentar GP Nº 005/2006)

(Alterado pelo Ato Regulamentar GP Nº 008/2005)

Regulamenta a remoção, a pedido, prevista no art. 36, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990,com redação dada pela lei n.º 9.527, no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.

 

O JUIZ PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais e, tendo em vista o disposto no art. 22, XIII do Regimento Interno; no art. 1º, V, da Portaria GP n.º 14/2003 e art. 1º, V, da Portaria GDG n.º 21/2003,

RESOLVE:

Art. 1º A remoção a pedido, definida pelo art. 36, II, da Lei n.º 8.112/90, com redação dada pela Lei n.º 9.527, de 10/12/1997, passa, no âmbito deste Tribunal, a ser disciplinada por este Ato.

Art. 2º Os requerimentos de remoção, devidamente protocolados, serão dirigidos ao Diretor da Secretaria de Pessoal e deverão conter:

I indicação de até três cidades, em ordem de preferência;

II ciência do superior hierárquico imediato;

III expresso consentimento do Juiz titular da unidade, sempre que a Vara do Trabalho respectiva estiver com o número de servidores inferior ao ideal concebido.

Parágrafo único. Nos pedidos de remoção já protocolados, serão consideradas as três primeiras cidades, podendo o servidor retificar a ordem de suas opções.

Art. 3º As remoções serão atendidas de acordo com a conveniência da Administração e terão prioridade sobre a designação de servidores novos para o preenchimento de vagas existentes nas unidades que compõem o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.

§ 1º Nas remoções de servidores lotados em unidades de primeira instância, observar-se-ão os quantitativos estabelecidos na Norma Regulamentadora que define o número ideal de servidores, sendo expressamente vedada a remoção para Varas do Trabalho que possuam quadro de servidores acima da lotação considerada ideal.

§ 2º Inexistindo vaga na cidade pretendida, o pedido será anotado para atendimento oportuno, devendo o servidor comunicar, por escrito, eventual desistência.

Art. 4º Havendo mais de um pedido de remoção para a mesma localidade, terá preferência, sucessivamente, o requerente que:

I estiver lotado em unidade com quadro funcional superior ao previsto na Norma Regulamentadora que define o número ideal de servidores;

II possuir pedido mais antigo, considerando-se a data de apresentação no Protocolo Administrativo do Tribunal;

III tiver maior tempo de serviço nesta Justiça do Trabalho;

IV tiver maior idade.

Art. 5º A remoção de servidor lotado em unidade cujo quantitativo de servidores seja superior ao estabelecido na Norma Regulamentadora que define o número ideal de servidores, ocorrerá sem necessidade de reposição, salvo expressa e motivada determinação em sentido contrário da Presidência do Tribunal.

Art. 6º Os pedidos de remoção para mais de uma cidade serão arquivados, quando atendida qualquer uma das opções consignadas.

Parágrafo único. O arquivamento não impede novo pedido, o qual deverá observar nova ordem de antigüidade, para o fim do disposto no art. 4º, II, deste Ato.

Art. 7º Os pedidos de remoção por permuta serão analisados pelo setor competente, e poderão ser deferidos, desde que:

I o pedido seja feito em conjunto pelos interessados;

II haja a anuência expressa dos superiores hierárquicos;

III seja observada a antigüidade de requerimentos entre os servidores das unidades envolvidas;

Art. 8º Não serão apreciados os pedidos de mudança de lotação de servidores para unidades da mesma cidade, podendo a Administração ratificar tais pedidos sempre que houver anuência dos respectivos superiores hierárquicos e for obedecida a regra contida no § 1º, parte final, do Art. 3º.

Parágrafo único. Sem prejuízo da remoção de ofício, que pode ser promovida em qualquer circunstância no interesse da Administração (inciso I do art. 36 da Lei nº 8.112/90), sempre que se verificar, em um Fórum Trabalhista, número de servidores igual ou superior àquele estabelecido na Norma Regulamentadora que define o número ideal de servidores e, ainda assim, houver unidades funcionando com menor quantitativo do que o previsto, poderá a Presidência do Tribunal determinar as alterações necessárias, visando a restabelecer a distribuição uniforme de lotações no Fórum.

Art. 9º Não serão aceitos pedidos de remoção de servidores que estejam cedidos para outros órgãos.

Parágrafo único. Serão cancelados os pedidos de remoção já protocolados de servidor que esteja ou venha a ser cedido para outro órgão.

Art. 9º Não serão atendidos pedidos de remoção: (Alterado pelo Ato Regulamentar GP n.º 8/2005)

I – de servidores que estejam cedidos para outros Órgãos; (Incluído pelo Ato Regulamentar GP n.º 8/2005)

II – de servidores lotados em unidades de primeiro grau deste Tribunal, em exercício há menos de 1 (um) ano no Quadro Permanente de Pessoal ou com menos de 12 (doze) meses na mesma lotação. (Incluído pelo Ato Regulamentar GP n.º 8/2005)

§ 1º Para o fim de contagem do prazo previsto no inciso II deste artigo, não serão consideradas as alterações de lotação dentro de uma mesma cidade, prevalecendo a data da designação do servidor para a primeira lotação no Fórum Trabalhista. (Incluído pelo Ato Regulamentar GP n.º 8/2005)

§ 2º Serão cancelados os pedidos de remoção já protocolados de servidores que estejam ou venham a ser cedidos para outro Órgão. (Incluído pelo Ato Regulamentar GP n.º 8/2005)

Art. 10. Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência do Tribunal.

Art. 11. Este Ato entra em vigor na data da publicação.

 

(a) LAURIVAL RIBEIRO DA SILVA FILHO
Juiz Presidente do Tribunal